Fotos SinCity II

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sempre ao sul

Como descrever um banho quente, ainda depois de tantos dias sem ao menos ter água suficiente nem para beber? Como falar da sensação das primeiras gotas d'água, a deslizarem por seu corpo ferido, como dizer do alivio que o calor da água trouxe para os machucados, e o que falar sobre a sensação de limpeza, um banho quente, luxo suficiente para deixar de pensar em SinCity e pensar em ficar ali para sempre. Mas se aquele era apenas um posto de acolhimento, como seria SinCity? Por mais que quisesse ficar, sabia que tinha que continuar, ao sul, sempre ao sul. Naquela noite dormi, como muito tempo não havia feito, sem sonhos sem sobressaltos, sem preocupações, apenas grato a quem me salvará e me dera um abrigo e alimentação. Acordei muito disposto, o que um banho e alimento não fazem conosco?. Dores ainda eram sentidas, mas não impediriam de continuar, resolvi partir, não sem antes me abastecer o suficiente para uns três dias de viagem, com sorte chegaria a um outro posto de acolhimento ou a própria SinCity. Pequei leite, agua, macarrão biscoitos, e rebuscando o posto, achei uma preciosa bússola, agora saberia onde era o sul.
Subi na bicicleta, e as primeiras pedaladas foram terríveis, o corpo havia desacostumado a fazer força, mas insisti, forcei, e aos poucos as dores se passaram, Estradas livres, tempo meio encoberto, parecia que mais tarde choveria, o que não tardou a acontecer, a chuva caía feroz, nos baixios, a água formava poças, quando a bicicleta passava a água barrenta me sujava novamente, seria tão bom achar um novo posto de acolhimento, um banho quente, uma cama limpa, mas desta vez não tive sorte, sujo e elameado, tive que me contentar apena s com minha refeição, mas ainda estava feliz, afinal SinCity era real. 

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