Fotos SinCity II

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Delírio.

Liberdade, quantas vezes usei esta palavra  sem realmente saber o sentido dela, para mim ser livre era eu ser o senhor das minhas decisões, mas como estava errado, olhando para trás vejo que cada decisão que tomei em nome da tal liberdade me aprisionou mais e mais. Hoje liberdade tem outro sentido, não ser devorado, não ser contaminado, chegar a salvo, lá. Lá, se existir um Lá,tudo que tenho são restos de conversas que tive com o último humano com quem falei, vi o seu corpo ferido, em meio uma poça de sangue, fui ver se ali acharia algo útil para mim, algo de valor, o homem estava vivo, disse entre espasmos que viera em uma missão de resgate, fora atacado pelas criaturas que o feriram gravemente, porém não o devoraram, disse-me que tinha tomado a vacina, e isto o faria intragável aos algozes, além de não poder ser contaminado. Em meio ao seu sofrimento final disse as palavras SinCity, lá haverá salvação. Onde ficava SinCity, só deu tempo de mostras a direção, disse que os sinais mostrariam o caminho.Que sinais, quis saber, tarde demais, o pobre homem, morreu. Poderia eu confiar nas últimas palavras de um moribundo? Decidi que sim, indo para o sul. Me perdi nos pensamentos, mal notei que a chegava a noite, e com ela os seus perigos, quando notei me vi no lusco-fusco da tarde, procurei abrigo, achei um teto, nada como era minha casa, mas ao menos um lugar onde poderia descansar.Descasquei uma batata, comi-a crua, não queria que o fogo chama-se a atenção, uma pequena batata, era mais alimento que tivera comido na semana, gostaria de poder comer mais, mas prudentemente guardei as restantes, amanhã seria outro dia, agora já estava escuro, não conseguia ver nada, ao menos nada ouvia, o silêncio foi me derrotando, adormeci.
Acordei em uma cama limpa, cobertor e lençóis, o ar estava repleto de aromas, pão de queijo, café, já podia imaginar a manteiga derretendo sobre o pão fresquinho, uma fatia de queijo e uma xícara de café preto, um café da manhã de reis, desci as escadas, lá estava minha família rindo de algo engraçado que meu pequeno sobrinho falara, como era bom ve-los de novo, minha familia. Sobre a mesa a fartura dos bons tempos,todos comendo rapidamente, pois temos ocupações e escola. Um a um se levanta e se despede dos outros, já desejando a hora de nos reencontrar.Corro para a escola, aula de matemática, odeio a matéria, mas o professor é excelente, As aulas vão se passando, português, biologia, física e outras vão sendo vencidas, meus amigos a tornam suportáveis, rimos e brincamos uns com os outros, mal prestando atenção no que nos é explicado. A aula acaba, todos saem juntos, mas cada um toma rumo diferente, volto para casa, descanso um pouco ouvindo músicas, mas a música esta cada vez mais alta, logo se torna um ruído estranho, assustador, acordo assustado, tudo só fora um sonho.

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