Fotos SinCity II

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Devocional 10 - Hebreus 13:7


Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé.
Hebreus 13:7

Pensamento: O que faz um grande líder cristão? O Espírito Santo enfatiza 3 coisas nesta passagem: 1) eles ensinam outros a palavra de Deus; 2) vivem como grande exemplo para outros; e 3) têm uma fé óbvia. Deus coloca cada um de nós em posições de influência com nossos filhos, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. Que tipo de liderança espiritual você está mostrando a eles?

Oração: Deus de toda graça e Pai de toda compaixão, ajude-me a ser um melhor líder cristão para com as pessoas que o Senhor tem colocado na minha esfera de influência. Capacite-me a ter uma vida digna de ser imitada. No nome de Jesus eu peço. Amém.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Devocional 9 - Lucas 4:42-44


Ao romper do dia, Jesus foi para um lugar solitário. As multidões o procuravam, e, quando chegaram até onde ele estava, insistiram que não as deixasse. Mas ele disse: “É necessário que eu pregue as boas novas do Reino de Deus noutras cidades também, porque para isso fui enviado”. E continuava pregando nas sinagogas da Judéia.
Lucas 4:42-44

Pensamento: Há muitas coisas boas que podemos fazer. Ser honesto e trabalhador e cuidar bem das nossas famílias são todas coisas que esperamos de um Cristão. Devemos ser ativos na igreja, servir a outros e usar os dons que Deus nos deu. Tudo isso é importante. Mas, há uma coisa que o imitador de Jesus vê como "necessário" porque Jesus a viu assim. A palavra grega traduzida pela frase "pregar as boas novas" corresponde mais a outra palavra semelhante em língua portuguesa – "evangelizar". Se Jesus podia resumir sua missão assim: "para isso fui enviado", não deve ser o resumo da nossa missão também? Enquanto trabalhamos, cuidamos, servimos e ministramos vamos lembrar de aproveitar cada oportunidade para falar de Jesus para alguém. Pode ser na parada do ônibus, na fila do supermercado ou numa conversa casual com um colega ou vizinho. Podem ser poucas palavras e sem muito preparo ou jeito. Mas, podem ser para alguém palavras de vida eterna. Pode ser que a única pessoa que vai expressá-las àquela pessoa na parada, ao vizinho ou colega é você. Será que não foi para isso que você também foi enviado?

Oração: Deus amoroso, como é fácil esquecer no meio de tantos afazeres que nós temos uma missão. Obrigado pela honra de poder entregar a alguém as palavras de vida. Obrigado por aquele que cumpriu sua missão ao entregá-las a mim. Que eu possa ser útil na minha missão de entregá-las a outros. Em nome do meu Salvador eu oro. Amém.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Devocional 8 - Romanos 5:3-4

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança." Romanos 5:3-4


Pensamento: O que você pretende produzir em sua vida? Riqueza, fama, status, significado, uma herança? Que tal caráter! Ter o caráter de Deus não é realmente o nosso alvo nessa vida? Então, mesmo nos piores dias de nossa vida, se formos pessoas de caráter, nada pode tirar de nós o que mais desejamos, o caráter de Deus, dado a nós em Jesus Cristo.


Oração: Querido Pai, por favor abençoe-me para que eu possa ser forte em tempos difíceis e consistente em santidade de caráter. Por favor, dê-me um coração corajoso e compassivo, para que eu possa, mesmo que um pouquinho, lembrar outros de como o Senhor é, e do que pode fazer nas suas vidas. No nome de Jesus eu oro. Amém.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Devocional 7

“O homem observou o menino sozinho na sala de espera do aeroporto
esperando seu vôo.
Qdo o embarque começou, o menino entrou na frente da fila, para
encontrar seu assento antes dos adultos.
Ao entrar no avião, o homem viu q o menino estava sentado ao seu lado.
O menino puxou conversa com ele e,em seguida, começou a passar o tempo
colorindo um livro.
Não mostrava preocupação com o vôo enquanto as preparações para a
decolagem estavam sendo feitas.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez
que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as
sacudidas assustaram os passageiros.
Mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.
Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou
preocupada com aquilo tudo e perguntou ao menino:
- Você não está com medo?
- Não senhora, não tenho medo, ele respondeu, pois
meu pai é o piloto!”
Existem situações em nossa vida q lembram um avião passando por uma
forte tempestade.
Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme.
Temos a sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a nos
sustentar, nos segurar...Nestas horas devemos lembrar, com serenidade
e confiança, que Deus,
Nosso “PAI” é o piloto. (Max Lucado)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Devocional 6- Mateus 7:5

Esta alegoria não fui eu que criei, mas é excelente.


Mais uma daquelas ilustrações especiais. Não é nova mas é sempre atual, além disso, tem sempre alguém que ainda não leu:
Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela, uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja ! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou ? Porquenão fui eu que a ensinei.
O marido calmamente respondeu:
- Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

Abençoados e Amados irmãos
E assim é. Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça.
Abra sua janela.
"Tire primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão" (Mateus 7:5)
Deus te abençoe !

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Devocional 5- João 14;27

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".João 14:27

Paz, todos correm atrás dela, todos querem te-la, mas onde encontrar? Qual será o seu preço? Onde haverá estoque desta tão rara mercadoria.
Os lares necessitam de paz, nossas vidas necessitam de paz, o mundo necessita de paz.
Paz, é algo quase inalcançável a nos.
Jesus veio a este mundo para que tivéssemos paz com Deus. Um dia fomos inimigos de Deus, e o ofendiamos com os nossos modos de agir, com nosso modo de falar, com nossa postura na vida. Jesus revelou a vontade de Deus, mostrou que Ele é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém vem ao PAI senão por Ele.
Ele é a Paz que o mundo necessita, ELE é o maior presente que a humanidade pode receber.
Deixar-nos a sua paz, nós faz alvo do seu Amor.
Creia, amigo, que se e somente se, amar a Jesus de todo seu coração, pedir que Ele entre em sua vida e transforme seu viver, você terá paz, não como muitos tem sentido, paz vazia, a paz do sexo, a paz sem Deus.
Aceite Jesus, viva Jesus, e tenha paz.
Grande abraço.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Devocional 4 - João 15:13

Orkut, Facebook e outras Redes Sociais, você participa?
Muitos amigos tem te adicionado, seu perfil tem bombado por aí?
Qual é a real importância dos teus amigos?
Hoje estamos conectados com a galera de diversas formas, Sms, E-mail, Scraps e por aí vai. Conversamos de tudo, de paixões, aulas, negócios, família, jogos e tantos outros assuntos que dificilmente não temos algo em comum com aqueles que estão em nossas listas de amigos, mas ainda assim, Qual é a importância que tem os amigos para você?
Vamos ver o que diz o dicionário sobre AMIGO:
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=amigo

amigo
(latim amicus, -i)
adj. s. m.
1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = companheiro ≠ inimigo
2. Que ou quem está em boas relações com outrem. ≠ inimigo
3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = amante, apreciador
s. m.
4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = namorado
5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = amante, amásio
6. Pessoa que segue um partido ou uma facção!. = partidário
7. Forma de tratamento cordial (ex.: venha cá, amigo, que eu ajudo-o.)

Interessante é que hoje em dia, qualquer pessoa que se sente ao seu lado no ônibus e conversa com você por alguns minutos, já se torna um amigo. Nada contra isso, mas amizade é algo mais profundo.
Jesus, sabia da importância de um Amigo, Ele disse em João 15:13 "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.". Ele levou isso a sério, para que pudéssemos chegar a Deus, Ele morreu por nós. Isto é AMIZADE.
Assim, quando você for bater um papo com a galera, não deixe de lembrar que você tem algo de muito valor para eles, você pode falar de Jesus. Com certeza muitos te ouvirão, e aí você terá sido realmente um Amigo.
Grande abraço.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Devocional 3 - Mateus 20:1-15

JUSTIÇA - "Virtude moral pela qual se atribui a cada indivíduo o que lhe compete" (Segundo o dicionário Aurélio).

Nosso conceito de justiça, tão bem descrito acima é o consenso entre nós, "se fiz tenho o direito de", mas esquecemos que Deus é o criador da Justiça. Vamos ler o texto abaixo:

Mateus 20:1-15
Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça,
E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo.
E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros.
E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um.
Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um.
E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?



Algumas vezes ficamos revoltados ao lermos este texto, os primeiros homens trabalharam duro, por doze horas, e os últimos apenas por uma hora, e ambos os grupos ganharam o mesmo, será que isto é justo?
Deus quer nos ensinar que ELE é a fonte do bem e do bom, assim não devemos preocupar-nos com o que acontece com os outros, ELE tem benção para você, não fique com inveja da benção do Irmão.
Sei que já tomei muito do seu tempo, mas veja o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=fk9S1ilLvAY&feature=player_embedded
Grande Abraço, e aproveite a SUA Coca- Cola.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Devocional 2 - Mateus 7:12

_ Injustiça. Gritou o menino.
_ Ele me bateu e estou de castigo também.
Calmamente a Mãe amorosa disse.
_ Para que haja uma briga, precisamos de dois brigões.
_Mas ele começou.
_ E você terminou, não é. A História não passaria da provocação se você, querido filho, não partisse para a agressão. Assim você se tornou tão culpado quanto ele.


Nós nos queixamos das injustiças que são cometida conta nós, mas será que notamos o quanto prejudicamos os outros?
Mentiras, traição, fofocas e tantas outras coisas que nos tornam tão culpados quanto aqueles que nos magoam.


Sempre esperamos que nós tratem com justiça, educação e respeito, mas será que estamos tratando as pessoas assim?
Existe uma lei espiritual que lemos em Mateus 7:12
"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas." 
Quer ser bem tratado? Trate os outros bem.
Quer ser respeitado? Respeite.
Quer Justiça? Seja justo.
Portanto retire de sua vida os sentimentos ruins tipo, vingança, raiva, ódio, pois cada um deles é uma semente que um dia germinará.


Grande Abraço.

Devocional 1 - João 3:16

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16


Vamos analisar este versículo?
DEUS -  Todo poderoso, criador de tudo e todos, Senhor dos senhores.
AMOU - Sentimento mais nobre, não o Amor de um homem e uma mulher, mas o amor desinteressado, que dá e não pede.
MUNDO - todos os mais de 6 bilhões de seres humanos hoje existentes, e todos aqueles que já existiram.
DEU - Ato de dar e não pedir de volta, doou, presenteou.
FILHO - Extensão do próprio ser.
CRER - Acreditar, ter fé.
PERECER - Morrer, deixar de existir ou ainda ser um vivo-morto (ZUMBIS de SinCity).
VIDA - Viver com a finalidade para qual você foi criado.
ETERNA - Para todo o sempre.


Poderíamos reescrever este versículo assim:


"O TODO PODEROSO, DERRAMOU O SENTIMENTO MAIS NOBRE SOBRE A HUMANIDADE, DANDO SEU FILHO, A EXTENSÃO DO PRÓPRIO SER, PARA QUE TODOS QUE ACREDITAREM NÃO MORRAM MAS CUMPRAM A SUA FINALIDADE NESTA TERRA, E QUANDO A DEIXAREM VIVAM PARA SEMPRE"


Bem, ELE já fez isso, Ele te ama.
Então deixe o medo, a tristeza a angústia para traz, viva a vida que Deus tem para você hoje.
ELE quer você feliz. E felicidade é viver para ELE.


Grande Abraço.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Guia de Devocional

15 MINUTOS COM DEUS
Um plano para você começar a seu devocional
  • Relaxe  (1 minuto)
    • Permaneça quieto e reflexivo. Relaxe! Prepare seu coração. Respire fundo algumas vezes e espere em Deus.
  • Leia  (4 minutos)
    • Leia até você sentir Deus lhe dizer alguma coisa. Então medite.
  • Reflita (4 minutos)
    • Pense sobre o que a passagem significa para sua vida. Escreva os seus pensamentos a respeito. Parte da reflexão é memorizar versos que falem de modo especial para você.
  • Revise (2 minutos)
    • Escreva uma aplicação pessoal e prática do texto.
    • É necessário que seja objetiva e mensurável.
    • “Os pensamentos se desembaraçam quando passam através dos lábios e das pontas dos dedos.”
  • Peça e agradeça (4minutos)
    • Conclua sua hora tranqüila falando a Deus o que você compreendeu do texto e então faça seu pedido de sua lista de oração.
 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Sangue de "J"

SinCity estava de polvorosa, o numero de encapuzados ia aumentando rapidamente, porque não podíamos ver quem eram aqueles homens? Ouvíamos gritos terríveis, e a retirada de cadáveres era constante, a morte estava vencendo. Os soldados antes solícitos, agora estavam distantes, não davam informações e tinham aspecto muito preocupado. Algo muito estranho estava acontecendo.
Certo dia, veio uma explicação, a contaminação era geral, a vacina que haviam tomado, e que julgavam ter imunizado os soldados, na verdade só retardará o processo de incubação do vírus, quando um soldado que estava com o vírus era vacinado, a incubação nele, demorava mais, porém ele se tornava um disseminador  do vírus, sendo assim todos estavam contaminados, os encapuzados eram na verdade os soldados. A terrível verdade apareceu, os seres humanos seriam extintos, mais cedo ou mais tarde, todos morreríamos. Cientistas restantes, tentaram se reunir, os poucos recursos que ainda existiam foram investidos para achar uma solução.
Sabiam que o vírus S1N2 estava no sangue das pessoas. Após várias reuniões e discussões científicas, analises e brigas, algo foi determinado, tinham que achar alguém que não estivesse contaminado, Este alguém, teria que ser uma criança, muito nova, que ainda tivesse no seu sangue, células "tronco" necessárias para que houvesse a restauração das funções vitais. O grande problema era, onde achar alguém nestas condições? Nos  poucos contatos entre os centros ao redor do mundo, era de consenso geral que o S1N2 havia se espalhado pelo mundo todo, ninguém havia se salvado do contato. Pesquisas, recursos e investimentos realizados em vão, todos morreríamos, todos sem excessão. Tristeza foi se espalhando por SinCity, a morte agora era uma companhia inevitável, que fosse rápida, porém os gritos dos moribundos, e a transformação em criaturas terríveis, nos lembravam que a dor nos aguardava, a morte seria muito dolorosa e lenta.
Uma luz brilhou no fim do túnel, as melhores cabeças ainda pensantes se lembraram de experimentos anteriores a contaminação, experimentos que testavam a resistência do homem em condições adversas, lembraram de experimentos feitos no fundo do mar, no espaço sideral, em cavernas, ilhotas desertas, onde a sobrevivência em sí era o grande premio, quando ocorrera a disseminação do vírus, estes experimentos estavam acontecendo, assim, quem sabe algumas dessas pessoas pudesse estar em condições para ser a salvação da humanidade? Foram achadas treze casais que participaram destas pesquisas, três delas estavam fora de contato, pois estavam na Estação Orbital, não havia meios de enviar foguetes ao espaço. Outros estavam na Terra, e foram nomeados por letras de "A" a "J",  verificou-se que os experimentos que foram feitos no Mar, devido a falta de suprimentos enviados da terra, ou foram encerrados ou quando os suprimentos vinham, estavam infectados, sendo assim  "A", "B"e "F" estavam eliminados, No laboratório de Londres, uma cúpula de vidro que devería ser inviolável, foi montada para reproduzir um ambiente onde tudo pudesse ser reaproveitado e reciclado, em condições sem interferência externa, mais três casais ali foram colocados, porém uma pequena trinca na cúpula de vidro foi detectada, e houve contaninação lá, Assim os casais "C", "I", "H" foram descartados. Em  uma pequena ilhota, no Pacífico sul, , mais tres casais foram colocados, para que pudessem a partir das condições da própria ilha conseguir meios de sobrevivência, porem os ventos e correntes marinhas, levaram o S1N2 para lá, inviabilizando, os casais "D", "E"e "G". Por último foi localizado um casal de espeleólogos. Cavernas são interessantes, locais onde a troca de gases quase inexiste, dependendo da profundidade, pode dizer-se em outro mundo, o casal "J" que participava dos experimentos em cavernas, mostrou-se viável, toda uma estrutura foi montada para retirar o casal da caverna,
poupas especiais, e apetrechos tecnológicos foram inventados para manter este casal longe da contaminação,  foram levados a local seguro, onde o sangue deles foi recolhido, porém,  era sangue de adultos e este não tinha serventia como antídoto. Porém algo acontecerá, a mulher estava grávida, logo nasceria um bebê, será que ele teria o sangue compatível?
Nasceu o tão esperado bebê "J", sim o sangue seria compatível, mas o bebê morreria, Dilema do casal, Morrer a humanidade, ou dar seu filho para que esta fosse salva? O que você faria?
Escolha difícil, mas foi feita, deram o filho as cientístas, e do sangue de "J" um antídoto foi criado. A Humanidade foi salva.

ESTA É APENAS UMA HISTÓRIA, ALGO CRIADO PARA UM EVENTO QUE A IGREJA BATSTA RENOVADA LUGAR FORTE REALIZOU, HISTÓRIA QUE TEM UM FUNDO VERÍDICO, TODOS ESTAMOS CONTAMINADOS POR ALGO PIOR DO QUE O S1N2, O PECADO, TODOS MORREREMOS, E SOMOS CULPADOS DO PECADO QUE FIZEMOS E AINDA FAREMOS,

"MAS DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODOS OS QUE NELE CREREM, NÃO PEREÇAM, MAS TENHAM VIDA ETERNA"

JESUS DERRAMOU SEU SANGUE POR NÓS, E POR ELE PODEMOS SER SALVOS.

SE ENTENDEU A MENSAGEM, PEÇA A JESUS QUE ENTRE EM SUA VIDA.

GRANDE ABRAÇO.

HARY
harylucht@gmail.com
 



   

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O encapuzado

Você já esteve em um lugar onde não havia absolutamente nada para fazer? Não era por opção, era a condição, estava preso. Quantas vezes dizia aos meus amigos que iria curtir o ócio criativo, mas agora o tédio se apossava de mim, fazer nada e depois repetir a dose. A monotonia do dia a dia só era quebrada pelos novos habitantes do prédio. Chegavam a qualquer hora, conforme chegavam iam sendo alojados nas celas, se vinham em grupos, ficavam no grupo, pois se um estivesse infectado todos estariam, mas se estivessem só, só ficariam.
Até que os soldados estavam resgatando muitos, calculo que havia mais de duzentas pessoas naquele prédio, pessoas que como eu sobreviveram ao cataclisma do S1N2, quantos mais haveriam, quantos mais estariam passando perigo nas cidades, vilas, e ruas do país? Creio que se os Soldados vasculhassem as cidades milhares poderiam ser salvos, mas Apenas SinCity não conseguiria dar abrigo a todos. O Astral de SinCity era ótimo, os soldados eram gentis, a comida era saborosa, e até a cela era muito confortável, das poucas coisas que tiravam a nossa tranquilidade era os gritos que os contaminados soltavam, horríveis, assustadores, mas logo passavam, e sabíamos que mais um tinha falecido. Era a vida, diariamente chegavam, diariamente partiam. O ciclo continuava sem fim. Nosso contato com os soldados era respeitoso, eles que traziam notícias para nós, _ Hoje o tempo esta bonito. _ Hoje está chovendo.  _ A turma que chegou de madrugada é do Nordeste. Coisas sem importância no dia a dia comum, mas na nossa situação era o momento nobre do dia, certa vez perguntei a um dos soldados.
_ O senhor sabe dizer se a contaminação do S1N2 ocorreu aqui ou é uma catástrofe mundial?
_ Pelo que podemos entender, grande parte do mundo foi infectado, alguns núcleos como SinCity resistem, sabemos de núcleos na Europa, Ásia e America do Norte, nada sabemos sobre a África ou Oceania.As comunicações estão interrompidas, e as viagens internacionais foram banidas, assim as poucas notícias que temos são provenientes de raros viajantes que conseguimos resgatar.
_ E a Cura, será possível acha-la?
_ Os cientistas estão confiantes, isolaram o S1N2, agora é conseguir um anticorpo, algo do gênero.
O soldado saiu feliz, afinal de certa maneira ele também estava preso em SinCity.
Mas certa tarde algo estranho aconteceu, um homem encapuzado, foi colocado em uma cela, sempre tratavam os prisioneiros com muita educação, mas aquele homem, de certo modo causava medo nos soldados, o capuz que encobria sua cabeça, era sinal disso. O Pobre homem, não lutava ou coisa parecida, estava resignado. Quem seria aquele homem?
A partir daquele dia os soldados estavam agitados, seu sorriso desapareceu, um olhar de preocupação se fez presente, nada de conversas, nada de notícias, apenas a comida e nada mais.
Logo outros encapuzados vieram, outros estavam dando o sinas da contaminação, mais mortos saiam do que vivos entravam. Agora o desânino era geral, até a qualidade da comida foi afetada. O que será que estava acontecendo   

A pior doença.

Fui transferido da Jaula para um prédio, preferiria ficar na Jaula, do prédio vinham gritos assustadores, gritos que cortavam a alma, horrorosos, Pensei,  O que será que estão fazendo lá dentro para que alguém grite assim?
O Soldado que me levava, viu meu olhar assustado, e resolveu contar-me.
_ Os gritos que esta ouvindo são daqueles que incubaram o S1N2, estão se transformando, logo deixarão de serem humanos.
_ Mas porque vocês não curam eles, os tratam, por que deixa-los sofrer assim?
_ Amigo, infelizmente não há cura, nenhum remédio disponível, nada que possa ajuda-los. Muito triste ver pessoas assim sofrendo e nada poder fazer.
_ Qual o destino delas?
_ Quem está contaminado tem que morrer, se for comprovada a contaminação o doente morrerá, Será executado, gentilmente, sem dor, mas morrerá.
_ Mas quem são estes que estão gritando? De onde vieram?
_ Não quero lhe assustar, mas até ontem estavam normais, falavam como você, e foram resgatados como você foi, por isso nosso cuidado. Nós soldados, fomos imunizados, mas as vacinas acabaram, a produção demora, não podemos correr o risco, SinCity é área livre da contaminação, isto é, a contaminação está bloqueada neste prédio, ao entrar e ao sair, serei descontaminado.
_ Mas e eu, como ficarei? Estarei a mercê da contaminação?
_ Não há contato entre os detidos, não correrá riscos, quanto a isso fique despreocupado, se o virús se manifestar, será por já estar contaminado anteriormente.
Dito isso, a porta se abriu, e uma espessa fumaça branca nos cobriu, imediatamente as roupas se umedeceram daquela substância, matando qualquer agente patológico que nelas existisse.
Levaram-me para a sela, uma cama, um banheiro, uma pia, havia alguns livros que até desprezei, outras preocupações enchiam minha cabeça. Ao Sair o soldado me desejou boa sorte, disse que eu teria toda a ajuda possível.
O que sentir nesta situação? Frustrado pensei em tudo que ocorrera nas últimas semanas, sair de casa, lutar pela vida, invadir casas, roubar alimentos apodrecidos, pedalar quilômetros, sofrer acidentes, alegria de se alimentar, a tristeza da solidão, a alegria do encontro, e a decepção de ser detido. Algo mudará. Não era mais o jovem despreocupado de semanas atrás, hoje era um Homem, lutará pela sobrevivência, chegará ao objetivo, ele venceria.
No claustro teve tempo de pensar, refletir, ver aquilo que a movimentação impedia, olhou dentro de sí, quem era eu. Egoísta, mesquinho, preguiçoso,  soberbo, altivo. Se fosse analisar todas as falhas saberia que a lista era grande. O que tinha sobrado da vida que conhecia? Nada, talvez o planeta estivesse vivendo o caos, e várias SinCity's existiam, tentando salvar a humanidade, e dentro dele, seria ele ainda um humano? Não que estivesse contaminado, sentia-se bem e forte, mas algo estava mostrando o mal maior que havia dentro dele.
Lágrimas vieram aos olhos, sim, existia um mal maior, que como o S1N2, não tinha remédio. Um Mal lá dentro, um vazio, um gosto de algo que nada preenchia, nada satisfazia, mesmo em momentos da mais pura agitação, o vazio estava lá, o que preencheria este vazio.
Foi interrompido por um soldado que veio fazer-lhe uma inspeção, sangue foi colhido, altura e peso foram medidos, temperatura e pressão mensurados, Um Teste de raciocínio foi dado, Nada tão complicado, parecia aqueles passatempos que se faz quando não há nada para fazer. Dentro de instantes a refeição veio, Feijão, Arroz, Carne de panela, Salada de tomates, e um pudim de chocolate de sobremesa, tudo acompanhado de um gelado refrigerante de laranja, Comida de verdade, quase se esqueceu dos modos, quis comer com as mãos, tamanha a fome que despertará, mas lembrou-se que estava sendo analisado, então educadamente tomou o garfo e faca, e comeu.

O S1N2 saiu do controle. A cidade será posta em quarentena! Preste atenção isso poderá salvar a sua vida!!!!

Na jaula.

Queria sair correndo daquela casa, e abraçar cada um daqueles soldados, mas tinha posto tranqueiras para que a porta não se abrisse, puxei, empurrei, joguei, enfim, sai da casinha, correndo e feliz. Pah! um som surdo logo ao meus pés, um tiro. _ Somos o Exercito de SinCity, fique parado onde está, senão iremos atirar. Parei congelado, os algozes se foram, mas agora era alvo daqueles que pensava que iriam me libertar. _Levante as mãos, você será encaminhado a Jaula de contenção, Não temos outra opção. Nisto um forte soldado indicou o caminho para trás do caminhão, Lá estava a Jaula de contenção, isto é, um jaula sobre rodas, tão logo entrei, as portas se fecharam automaticamente, e o caminhão começou a andar. Foram muitos quilômetros, o sol começava a dar o ar de sua graça, logo seria dia, onde será que estava a hospitalidade de SinCity? Entramos em uma estradinha, pequena, rural, quase esquecida, só se via mato pelo caminho, percorremos vários quilômetros, calculo que devemos ter andado pela estrada por uns trinta minutos. Foi quando chegamos ao Lugar, SinCity. Todos saíram do caminhão, sorriam uns para os outros, nem pareciam aqueles soldados que ameaçaram atirar em mim. Um homem, se aproximou da jaula.
_ Como está, visitante, fez boa viagem?
_ Pergunta estranha esta, o que devo responder?, perguntei meio que nervoso.
_ Perdoe nossos modos, não queríamos que fosse assim, mas você está sendo monitorado desde a saída da sua cidade, acompanhamos a sua evolução, vimos o seu esforço, mas ainda não sabemos se você está ou não infectado.
_ Estou sendo monitorado? Como Assim?
_Na mochila que tirou do nossa falecido companheiro, tem um rastreador, quando você a tomou para sí, quisemos te seguir para ver onde você vivia, quem era você, se apresentava sinais de demência ou qualquer outro tipo de disfunção.
_Mas porque vocês não me ajudaram?
_ Ajudamos várias vezes, tais como quando dentro do túnel, as criaturas te atacaram, Te levamos praticamente ao posto de acolhimento, O sinal de fumaça, os alimentos e etc.
_Sim, verdade, sou grato por isso, mas ser transportado em uma Jaula, é meio humilhante.
_É verdade, mas no momento é o que podemos te oferecer, o S1N2 é um vírus traiçoeiro, ele incuba em períodos diferentes, fazendo que a pessoa não possa se controlar, ela vai  se tornando cada vez mais animal e menos humana, Até que se torna um vivo morto, a unica coisa que os alimenta é a carne humana,
_ Até quando ficarei aqui trancafiado? Como poderei provar que não estou infectado?
_ Apenas o tempo dirá, mas em breve você provará a sua capacidade ao decifrar nossas pistas.
Dizendo isso, girou pelo calcanhar e partiu, mas longe falou algo inteligível, a um guarda das proximidades, e logo em instantes, o soldado trouxe uma bela bandeja, com pão quente, e café preto. Podia estar preso, mas a refeição foi divina.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Libertação.

Um banho quente, e comida. Mas eu queria contato humano, não me sentia doente, aliás creio que o exercício que estava fazendo diariamente, pedalando por quilômetros a fio, me fizera muito mais saudável do que já fora um dia. Achava correta a preocupação, creio que faria o mesmo, mas a decepção e solidão estavam falando bem mais alto do que a razão. Dormi mal, decepcionado. Acordei de mal humor, mas não havia com que brigar,   senti raiva de mim mesmo, porque eu não desistia de tudo, o que mais poderia acontecer, a morte? Seria a morte pior do que a solidão? Naquele dia subi na bicicleta, não antes de pegar alguma provisão, muito desanimado, pedalei muito devagar, sem o vigor habitual. Passei por pequenos agrupamentos de casas, pequenas vilas, bairros maiores, e enfim uma grande cidade, seria muito bom sair dela antes do anoitecer, conseguia ver meus algozes entra as sombras a me espiar, mas o tempo passa, e o pôr do sol estava chegando, resolvi achar um abrigo, alguma proteção, lá estava uma casinha, até que bem conservada, tinha portas e janelas, que com algum esforço eu poderia trancar. Resolvi pernoitar ali.Não sei se já fez isso, pedalar o dia inteiro, isso cansa, de tão cansado adormeci rapidamente. Por horas ou minutos não sei, mas acordei de sobressalto, A casa toda tremia, pensei em terremoto, mas o som era terrível, o cheiro asfixiante, cheiro de morte, som de pavor, A casa tremia, pois os verdugos estavam esmurrando as paredes,os poucos vidros que restavam, quebravam, A porta que estava escorada, rangia a cada golpe, as paredes estavam prestes a ruir, lembrei o que tinha dito de manhã, será que a morte era melhor do que a solidão?, Agora tinha a resposta, preferia a solidão, preferia estar só do que a morte. Mas não havia saída, o sol tardaria a chegar, e quando chegasse já seria tarde demais. Lágrimas vieram a face, não era medo, mas tinha me esforçado tanto, tinha corrido tantos riscos, tinha superado os obstáculos, para agora morrer nas miseráveis mãos destes malditos algozes, queria lutar com tudo que podia, mas como lutar com uma bicicleta velha e uma mochila rasgada, sair correndo e jogar uma lata de ervilha neles, adiantaria o que? Pensei em abrir a porta e correr, mas eram muitos. Não, desta vez chegou o fim, tudo terminado. Foi quando uma imensa luz brilhou, tão forte, tão intensa, que me cegou por alguns segundos, um barulho ensurdecedor, uma sirene altíssima, por detrás disso barulho de tiros. Curiosamente me esqueirei até uma fresta da janela, lá estavam eles, homens como eu, ou melhor, melhores do que eu, fardados, rifles nas mãos, um refletor fortíssimo e o som de sirene eram de um caminhão do Exercito de SinCity, ao se depararem com as luzes e o som, os verdugos fugiram, os que resistiram, foram abatidos a tiros. Enfim, a libertação chegou.

Como tudo começou, Vídeo do Dr. Maxwell.


Neste vídeo temos a explicação de como tudo começou. Um vírus que foi desenvolvido para potencializar a força dos soldados, com o S1N2, os soldados seriam mais fortes, mais ágeis, mais inteligentes.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais uma esperança frustrada.

Pedalei, pedalei, pedalei, dias e dias sem conta, contei os quilômetros até que se perderam, continuei indo ao sul, nas tardezinhas parava, e logo ao amanhecer retornava a minha rotina, já havia a vários dias que nenhum sinal de SinCity aparecia, Pensava se seria possível ter errado o caminho, talvez em uma bifurcação da estrada, talvez em um entroncamento. Será que deveria voltar? O Alimento fora consumido, a fome voltará, e agora nem batatas podres eu tinha, voltar o caminho todo, será que esta era a solução. A coisa boa que já a vários dias eu não avistava os verdugos, Parece que tinham ficado para trás, isso era muito bom.Sempre que avistava uma cidadezinha, diminuia a marcha, para não cair em alguma armadilha. Perdido em pensamentos, pedalava. Foi quando notei, longe ainda, um filete escuro que subia aos céus, inconfundívelmente, aquilo era fumaça, e onde há fumaça, existe quem a gerou, isso era obra de humanos. A fumaça estava longe, muito longe, mas calculei que em cerca de meio hora, chegaria lá, a esperança de ver outra pessoa fez o meu coração bater mais rápido, localizei a fonte da fumaça, uma cabana, igual a outra, no mesmo estilo, e vazia, não havia ninguém. Entrei, os móveis na mesma posição, e tudo igual ou parecido, será que eu tinha voltado? Não, confirmava várias vezes ao dia minha direção, sul, sempre para o sul. Nos armários a mesma comida, e sobre a cama, mais uma carta.

"Prezado Visitante.

Bem vindo ao Posto de Acolhimento PA.243Me4.

Temos acompanhado seu progresso, parece-nos que você ainda não foi infectado, ou a doença ainda não incubou. Perdõe-nos a precaução,Mas o futuro da humanidade está em jogo, não podemos receber entre nós uma pessoa com o vírus. A esta altura, cremos que já sabe que somos um grupo paramilitar de elite, fomos avisados da contaminação por um grande cientista, Dr.Maxwell,  que pesquisava a potencialização do ser humano, mas a experiência saiu de controle, o vírus rapidamente se espalhou, e muitos senão todas foram infectados, o curioso é que a incubação deste vírus, não é igul para todas as pessoas.Alguns logo no início do contato se transformam em seres maquiavélicos, outros demoram dias para se transformarem, por isso nosso cuidado no contato consigo.
Quando o localizamos hoje, resolvemos dar-lhe mais um sinal, a fumaça que viu.
Não pare por aqui, continue, já se aproxima de SinCity.
Com as melhores saudações.

Administração SinCity"

Fiquei um pouco desapontado, queria ver gente, queria falar com alguem, mas ainda teria que esperar. Ao menos teria alimento e um banho quente.

Sempre ao sul

Como descrever um banho quente, ainda depois de tantos dias sem ao menos ter água suficiente nem para beber? Como falar da sensação das primeiras gotas d'água, a deslizarem por seu corpo ferido, como dizer do alivio que o calor da água trouxe para os machucados, e o que falar sobre a sensação de limpeza, um banho quente, luxo suficiente para deixar de pensar em SinCity e pensar em ficar ali para sempre. Mas se aquele era apenas um posto de acolhimento, como seria SinCity? Por mais que quisesse ficar, sabia que tinha que continuar, ao sul, sempre ao sul. Naquela noite dormi, como muito tempo não havia feito, sem sonhos sem sobressaltos, sem preocupações, apenas grato a quem me salvará e me dera um abrigo e alimentação. Acordei muito disposto, o que um banho e alimento não fazem conosco?. Dores ainda eram sentidas, mas não impediriam de continuar, resolvi partir, não sem antes me abastecer o suficiente para uns três dias de viagem, com sorte chegaria a um outro posto de acolhimento ou a própria SinCity. Pequei leite, agua, macarrão biscoitos, e rebuscando o posto, achei uma preciosa bússola, agora saberia onde era o sul.
Subi na bicicleta, e as primeiras pedaladas foram terríveis, o corpo havia desacostumado a fazer força, mas insisti, forcei, e aos poucos as dores se passaram, Estradas livres, tempo meio encoberto, parecia que mais tarde choveria, o que não tardou a acontecer, a chuva caía feroz, nos baixios, a água formava poças, quando a bicicleta passava a água barrenta me sujava novamente, seria tão bom achar um novo posto de acolhimento, um banho quente, uma cama limpa, mas desta vez não tive sorte, sujo e elameado, tive que me contentar apena s com minha refeição, mas ainda estava feliz, afinal SinCity era real. 

domingo, 8 de maio de 2011

A Carta.


Não sei dizer ao certo o que aconteceu, tudo que lembro são flashs, luzes, gritos, sons, mãos, ar puro, calor do sol. Despertei como quem acorda de um sonho ruim, confuso, onde estava? O sol da tarde em meu rosto, e a macia grama onde estava deitado, me diziam que estava fora do túnel, mas como? Meus algozes tinham me derrubado, disto tinha certeza, imediatamente o cheiro pútrido encheu minha memória olfativa, sim, estava lançado ao chão, como cheguei, era um mistério. Tentei levantar, não consegui, tudo girava, tudo doía, tudo gritava para que eu novamente deitasse, deitei, pude ver ao meu lado minha velha bicicleta, a mochila e seus preciosos pertences. Na mochila, agora algo novo, um símbolo agora completo, SinCity. Como não tinha visto este símbolo antes, tantas vezes eu rebuscara aquela mochila, tenho certeza que não estava lá, mas por hora nada poderia fazer, senão ficar deitado. Mas a realidade é cruel, lembrei que os verdugos ainda estavam no túnel, foi quando notei que o túnel não estava a vista, aliás onde estava a cidade na qual eu sofri o acidente? Tudo tão estanho. Continuei deitado, tomando coragem para sentar, fui me apalpando para ver se algo estava quebrado, mas além da dor, nenhum sinal de fratura, notei que havia um tipo de curativo colocado em mim, quem o pusera lá? Não sei, mas salvou-me a vida. Lentamente sentei, minha calça estava rasgada, os tênis sujos de sangue, a camisa agora era um monte de farrapos imprestáveis, mas sobre os machucados os curativos tipo BAND-AID, e gravado neles o símbolo de Sincity. Estaria ficando louco, ou os " sinas estavam me levando para SinCity"? Sabia que não poderia andar de bicicleta naquela tarde, a dor seria excruciante, tinha que me alojar, buscar um local seguro, onde pudesse dormir ou ao menos descansar, alí perto uma pequena cabana, realmente pequena, mas tinha teto e paredes, serviria para pernoitar. Cuidadosamente me levantei, consegui pegar a bicicleta e a mochila, mas o custo me fazia gemer, pé ante pé, devagar, muito devagar, fui andando em direção da cabana, abri a porta, uma mesa e cadeira me convidavam a sentar, não recusei, lá um pequeno fogão e pia, denunciavam que ali havia sido um lar. Um banheiro muito limpo, e uma cama completavam aquele "castelo", sobre a cama um papel, que no início desprezei, poderia ser uma folha de Jornal, uma carta velha, uma folha qualquer. Sobre a pia, havia um armário, não pude resistir, forcei, dei um passo, a alcancei o armário, o abri. Havia muito mantimento, carne enlatada, macarrão instantâneo, biscoitos, leite em caixa e outras coisas. Sem pensar, comecei a comer um macarrão instantâneo ainda crú, que sabor maravilhoso, que jantar maravilhoso, que satisfação. Somente aí olhei com mais atenção ao papel, era uma carta, manuscrita e estava destinada assim:


"AO AMIGO VISITANTE.

Prezado visitante, seja bem vindo ao Posto de Acolhimento Pa84E3, Deixamos uma breve orientação de uso e organização deste posto.

  • Os alimentos aqui encontrados, são para o seu consumo, mas seja racional, não exagere, pois além de você outros virão e necessitarão de alimento.
  • Seja uma pessoa higiênica, este posto está dotado de chuveiro com aquecimento solar, use-o com moderação, mas use-o.
  • Abaixo desta cama há uma caixa com roupas estilo militar, pode usa-la.
  • Permaneça aqui apenas o tempo necessário, este não é o fim de sua viagem, apenas um posto provisório.
  • Continue indo para o sul.
Queremos muito ajuda-lo, mas muitos tem sido infectados, e ainda não temos um teste para confirmar a contaminação. Notamos que um dos primeiros sinais de contaminação é a perda da capacidade de raciocínio, assim resolvemos nos comunicar através de sinais, caso você consiga encontra-los, pode ser que não tenha sido contaminado, assim o receberemos entre nós. Este é um teste para que SinCity continue a ser um local seguro para toda a humanidade. Pedimos perdão por não estar aí quando despertar, mas estamos em missão de resgate, pois sabemos que muitos estão na mesma situação que você se encontra, temos que os encontrar. Esperamos que se sinta acolhido nesta noite e enquanto permanecer nesta instalação.

Atenciosamente - Administração SinCity".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Passeio.

Se ironia ou sorte não tenho como saber agora, o futuro dirá. Sei que a bicicleta reanimou-me, o símbolo nela, mesmo que rasgado, poderia ser a chave de um novo futuro. Sim, lá vou eu rumo a SinCity, espero que haja símbolos pelo caminho, mostrando como e onde devo andar, para onde me encaminhar, a direção de aonde ir.
Tão empolgado fiquei, que quase não vi, meio que escondida atrás de umas folhas ao chão, uma mochila velha e rasgada, resolvi inspeciona - lá, realmente a sorte sorrirá para mim, na mochila, havia alimento, comida desidratada, macarrão instantâneo, leite em pó, e a preciosa água. Quem em sã consciência deixaria tal tesouro para trás? Será que eu estaria prejudicando alguém se tomá-se a para mim a bicicleta e a mochila? Havia uma casinha simples ali, parecia segura, resolvi pousar nela, estava terminando a tarde, logo seria noite, aproveitaria e aguardaria se algum ser vivo viesse e recolhesse os preciosos pertences, se isso não ocorre-se eles se tornariam meus. Voltei para minhas batatas apodrecidas, seu sabor era terrível, o cheiro nauseabundo, mas era alimento, enquanto saboreava minha batata, pensava no macarrão instantâneo, quentinho, saboroso, quase desisti do meu alimento, mas tinha que dar uma chance ao antigo proprietário dos tesouros. A noite veio, entre um cochilo e outro, conseguia ver os pertences, ninguém aparecia, o tempo passava, e o dia raiou, verifiquei e tudo ainda estava lá, tomei posse. Agora com uma bicicleta, com alimento, tudo seria mais rápido, veloz, subi na bicicleta, seu misterioso símbolo ali estava, comecei a pedalar, e a casinha foi ficando para trás, temia ouvir alguém gritando, - DEVOLVA MINHA BICICLETA. Mas nada disso aconteceu, Ganhei a estrada, que longe das cidades estava quase livre, a não ser por poucos carros que tinham parado por falta de combustível, e sido largados ali, continuei rumo ao sul, pedalando e pedalando, o sol já quente abria seu sorriso, era um dia quase normal, um passeio ao campo, quem sabe um piquenique, Pedalando sentia o vento em meu rosto, como era bom se sentir vivo, feliz. Mas, sempre há um, mas, deixei de prestar atenção, distraí-me, estava chegando a uma cidade, e olhos famintos começaram a me observar, mas não me dei conta, só observava o túnel que passaria, adentrei no túnel, escuro, lúgubre, pedalava velozmente, mas não o suficiente, de algum lugar que não sei onde, aquilo saiu, segurou a bicicleta, e eu cai. O cheiro de podridão eu senti, havia vários deles ali, não sei quantos, mas pelo odor havia muitos. Quis correr, mas fui imobilizado, senti as mãos me apalparem, senti a morte me cheirando, o medo me tomou, e uma pancada me abateu. 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Símbolo.

O Símbolo

Sonhar é o que me resta, familia, amigos, escola e todo minha vida anterior se foram, nada mais será como foi, estou só, prossigo sobrevivendo, andando em um mundo tão diferente daquele em que nasci, tudo tão silencioso, mas um silencio que assusta, oprime, e quando ouço algo, meu coração dispara. Continuo indo para SinCity, como minha unica esperança, se ao menos tivesse certeza onde fica, mas só tenho a direção, sul. A cidade é grande, passar por ela, seria difícil quando tudo estava normal, mas agora, com carros parados nas ruas, prédios caídos, casas em ruínas e algozes atras de tudo que ainda tem vida, caminho para o sul, passo pelo centro da cidade, avanço lentamente, a cada passo tento ouvir algo, a cada passo olho para todos os lados, o tempo passa rapidamente. A vantagem de andar devagar é que podemos analisar tudo, pensar muito. quando vejo algo, aproximo-me lentamente, sempre ouvindo e cheirando, foi assim, que encontrei o que mais me faltava, água, água que antes era tão farta, mas agora... Quando avisto um lugar promissor, vasculho com muito cuidado. Assim aos poucos vou vencendo as distâncias. Como queria que o meu sonho fosse realidade, e a realidade sonho. Sentar com a familia seria um prêmio, quantas vezes recusei ao menos sentar com eles, sinto-me tão só. Será que sairei com vida? E se eu sair com vida, o que me adiantará, parece não haver mais ninguém. Se SinCity existir, haverá alguém lá? Será que me aceitarão? Será que faço todo este esforço para nada? Tudo tão surreal, tudo duvidoso. Mas que outra coisa a fazer tenho? Ficar é morte certa, andar é a unica esperança. Vejo algo brilhando, lá ao longe, o brilho me chama a atenção, aproximo-me passo a passo, não corro, ando devagar, pode ser uma armadilha, estou com uma sensação ruim, mas tenho que ver o que é este brilho. Não posso acreditar no que vejo, uma velha bicicleta, mas em perfeita ordem, parece que foi deixada em um lugar estratégico, qualquer caminhante, indo par aquela direção a veria, noto algo mais, havia um símbolo, um tipo de adesivo que fora arrancado, algo que me fez chorar. Um "s" estilizado dando forma a um semi circulo, conseguia ler "Sin", logo me lembrei das palavras do moribundo " Os símbolos te guiarão", Será que este "Sin" era de SinCity, ou poderia ser de sinistro, sindicato, síndico, sinal ou outra tantas coisas. Esperança me alcançou, algo pouco mais forte para acreditar, um adesivo rasgado, ironia ou sorte?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Delírio.

Liberdade, quantas vezes usei esta palavra  sem realmente saber o sentido dela, para mim ser livre era eu ser o senhor das minhas decisões, mas como estava errado, olhando para trás vejo que cada decisão que tomei em nome da tal liberdade me aprisionou mais e mais. Hoje liberdade tem outro sentido, não ser devorado, não ser contaminado, chegar a salvo, lá. Lá, se existir um Lá,tudo que tenho são restos de conversas que tive com o último humano com quem falei, vi o seu corpo ferido, em meio uma poça de sangue, fui ver se ali acharia algo útil para mim, algo de valor, o homem estava vivo, disse entre espasmos que viera em uma missão de resgate, fora atacado pelas criaturas que o feriram gravemente, porém não o devoraram, disse-me que tinha tomado a vacina, e isto o faria intragável aos algozes, além de não poder ser contaminado. Em meio ao seu sofrimento final disse as palavras SinCity, lá haverá salvação. Onde ficava SinCity, só deu tempo de mostras a direção, disse que os sinais mostrariam o caminho.Que sinais, quis saber, tarde demais, o pobre homem, morreu. Poderia eu confiar nas últimas palavras de um moribundo? Decidi que sim, indo para o sul. Me perdi nos pensamentos, mal notei que a chegava a noite, e com ela os seus perigos, quando notei me vi no lusco-fusco da tarde, procurei abrigo, achei um teto, nada como era minha casa, mas ao menos um lugar onde poderia descansar.Descasquei uma batata, comi-a crua, não queria que o fogo chama-se a atenção, uma pequena batata, era mais alimento que tivera comido na semana, gostaria de poder comer mais, mas prudentemente guardei as restantes, amanhã seria outro dia, agora já estava escuro, não conseguia ver nada, ao menos nada ouvia, o silêncio foi me derrotando, adormeci.
Acordei em uma cama limpa, cobertor e lençóis, o ar estava repleto de aromas, pão de queijo, café, já podia imaginar a manteiga derretendo sobre o pão fresquinho, uma fatia de queijo e uma xícara de café preto, um café da manhã de reis, desci as escadas, lá estava minha família rindo de algo engraçado que meu pequeno sobrinho falara, como era bom ve-los de novo, minha familia. Sobre a mesa a fartura dos bons tempos,todos comendo rapidamente, pois temos ocupações e escola. Um a um se levanta e se despede dos outros, já desejando a hora de nos reencontrar.Corro para a escola, aula de matemática, odeio a matéria, mas o professor é excelente, As aulas vão se passando, português, biologia, física e outras vão sendo vencidas, meus amigos a tornam suportáveis, rimos e brincamos uns com os outros, mal prestando atenção no que nos é explicado. A aula acaba, todos saem juntos, mas cada um toma rumo diferente, volto para casa, descanso um pouco ouvindo músicas, mas a música esta cada vez mais alta, logo se torna um ruído estranho, assustador, acordo assustado, tudo só fora um sonho.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Manhã Seguinte

Mal dormi, mas como dormir se a desgraça está a sua porta? Os barulhos malditos continuaram a noite toda, quando paravam era apenas a ilusão, quase como um delírio. O Sono misturado com mal estar, fome e cansaço, lá estava eu de olhos abertos quando os primeiros raios de sol vieram me visitar, não sei por que mas a luz do dia faz as criaturas fugirem, o perigo existe, atrás de cada sombra, tenho que aproveitar a luz, tenho que andar na luz. Cuidadosamente recolho meus poucos pertences, uma muda de roupas, coloco-a na velha mochila, junto com duas garrafas de água, como não se sabe o que acometeu a humanidade, a água é a principal suspeita, ela se tornou rara, e consegui-la é prioridade.
Examino bem a área antes de sair, ainda estão lá, não está claro o suficiente, as trevas ainda dominam, mas aluz brilhará, agora é questão de minutos, tenho que aproveitar o tempo, a indicação que tenho é distante e com certeza perigosa, não posso me dar ao luxo de desistir, isto me custará a vida.
Os raios solares vencem, o sol aparece todo avermelhado, e aos poucos seu tom alaranjado se fixa, será um dia quente. Este é o dilema, andar no sol e passar as agruras de uma insolação ou buscar refúgio na sombra, onde olhos famintos me aguardam.
Abro a porta, quero correr, mas o bom senso me diz que caminhando chegarei mas rápido. A grande cidade outrora pujante, agora parece um cenário de filme de guerra, carros queimados, prédios caídos, entulho por todos os lados. Atrás de cada pedra olhos me seguem, temem a luz, mas a fome os desafia. Fome, até me esqueci disto, sinto o estômago vazio, mas onde achar alimento? Lojas a muito foram saqueadas, incendiadas ou destruídas, nada encontrarei a não ser o vazio. Talvez se encontra uma casa, lá haja o alimento, farinha, ovos, um pouco de óleo, já seria uma refeição digna dos reis. Caminho pelas ruas desertas, se existe outro ser humano nas cercanias, ele se esconde, foge, pois não sabe o que sou, faço o mesmo, não quero me contaminar. Aproximo-me de uma casa, outrora deveria ser muito bonita, gente de posses deve ter morado lá, mas agora o quinhão da destruição a achou, e maltratou, paredes caídas, mas algo me chama a atenção, uma porta intacta guarda um cômodo, espero que seja a cozinha, entro com cuidado, olhando se ali nas sombras as criaturas me espreitam, nada vejo, nada ouço ou cheiro, pois o cheiro deles é cheiro de morte, podridão. Ali está seguro, avanço até a porta, mas ela esta trancada, forço, nada acontece, procuro algo que me sirva de alavanca, uma madeira, um ferro, qualquer coisa que me forneça meios de abri-la, lá está uma cruz, uma grande cruz, vazia, de ferro, deve ter sido um objeto de adoração, mas agora ela me salvará. Tomo a pesada cruz, lembro da história que me contavam de um homem que levou sua cruz, pregaram ele nela, alí ele morreu, mas diziam-me que ele tinha voltado a vida, Bem, ao menos ele me providenciou esta, se conseguir abrir a porta, Acho uma pedra e apoio a ponta maior  da cruz na parte debaixo da porta, forço, esforço e nada acontece, tento mais uma vez com o mesmo resultado. Desespero, mas não posso desistir, procuro outra pedra, maior, mais resistente, refaço a operação, consigo uma fresta, e um odor putrido atinge as minhas narinas, algo está se decompondo. Empurro a cruz contra a fresta  com um golpe seco, e forço novamente, a porta sede, e acho a causa do cheiro, corpos mortos, três cadáveres, sentados a mesa, esperando a refeição, morreram ali instantâneamente, quando o cataclisma aconteceu. Não tenho tempo a perder, pois o que para mim é repugnante, atrai meus algozes, procuro alimento, sinto-me um violador de tumbas, mas a necessidade me força, acho o tão cobiçado alimento, algumas batatas, apodrecidas, cebolas murchas, e cereal bichado, mas agora isso é alimento, acho uma sacola, encho-a destes manjares, encotro uma pequena panela e um isqueiro, tomo-os rapidamente, pois o cheiro dos cadáveres me incomoda, e atrai as criaturas que desafiadas pela fome ousam sair das trevas.
Corro para a luz, para o ar puro, para a liberdade.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Contaminação

Como aconteceu ninguém sabe, mas toda a Terra foi contaminada.
Pânico e terror se espalham, parece que não há saída, quem foi contaminado morre, a morte em si já é horrível, mas a "doença" agrava mais e mais o sentimento de nada poder fazer.
Não sei se lerão estas linhas, mas deixo um registro, quem sabe uma luz no fim do túnel apareça em tempo hábil.
Ouvi falar de um lugar, acho que é lenda, mas irei procurar, afinal o que mais posso fazer,
Ouço barulhos, o meu sangue congela, a adrenalina corre solta. Minhas pernas querem correr, mas meu instinto me impede, serei um alvo fácil.
Medo, escuridão, acho que o inferno é negro como a noite, frio como  morte.
O barulho cessou, olhei pelas frestas, lá estavam meus algozes, Mais mortos que vivos, mas agora em silêncio, tentando me iludir, Quando virá a manhã?
Caso você tenha uma indicação, uma solução, diga-me, mostre-me.
Caso você ache a saída, diga-me.
Assim que amanhecer começarei a minha epopéia, rumo a liberdade, ou da morte.
Os meios de transportes são precários, mas tentarei, se possível escreverei e deixarei a dica.